terça-feira, 22 de março de 2011

Dia Mundial Da Água


Hoje, 22 de março, Dia Mundial da Água

Planeta Água

Água que nasce na fonte
Serena do mundo
E que abre um
Profundo grotão
Água que faz inocente
Riacho e deságua
Na corrente do ribeirão...
Águas escuras dos rios
Que levam
A fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população...
Águas que caem das pedras
No véu das cascatas
Ronco de trovão
E depois dormem tranqüilas
No leito dos lagos
No leito dos lagos...
Água dos igarapés
Onde Iara, a mãe d'água
É misteriosa canção
Água que o sol evapora
Pro céu vai embora
Virar nuvens de algodão...
Gotas de água da chuva
Alegre arco-íris
Sobre a plantação
Gotas de água da chuva
Tão tristes, são lágrimas
Na inundação...
Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra...
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água...
Água que nasce na fonte
Serena do mundo
E que abre um
Profundo grotão
Água que faz inocente
Riacho e deságua
Na corrente do ribeirão...
Águas escuras dos rios
Que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população...
Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra...
Terra! Planeta Água!
Terra! Planeta Água

(Guilherme Arantes)

domingo, 18 de julho de 2010

Desabafo

Meu domingo consiste em ir ao clube de campo almoçar com meu marido e meu filho.Exceto em alguns casos, em que estamos viajando, muito raros por sinal, ou recebendo alguns amigos, ou indo a algum compromisso muito significante, ao qual não se pode negar a presença. Os demais são repetidamente iguais.
Hoje, o meu domingo está sendo atípico. Vou dizer porque:
Moramos aqui no "Cantinho do Céu", meu marido, meu filho de 33 anos e eu. Um casal de funcionários, necessários à lida diária, porém, nos finais de semana eles têm seus compromissos dominicais, como toda família normal.
Não foi sempre assim.Temos mais dois filhos que conviveram muito conosco e nos dão muita alegria. Foram crescendo. Estudaram fora. Voltaram. Começaram a trabalhar. Encontraram seus amores e "criaram asas". Casaram. Estão formando cada um a sua família. Fato normal e previsível.
Mas eu tenho um filho, este que está conosco, que não "criou asas". Não por escolha própria, mas porque suas asas não se desenvolveram normalmente.Ficaram sem desabrochar, ( como as flores mesmo ).ou como posso dizer, ficaram "asas aladas".São as asas de seu cérebro.
Claro que fizemos tudo que nos foi possível para desenvolver suas capacidades; torná-lo pelo menos uma pessoa independente, socialmente possível de se conviver. Uma luta árdua de muitos anos. Tivemos êxitos. Mas também encontramos muitas dificuldades, devido suas limitações. Limitações que só o cérebro dele conhece, porque ele não sabe nos contar. Fala estritamente o necessário para fazer-se entender. Porém o que sente, o que pensa... isso não nos é permitido saber realmente. Só intuir ou imaginar.

Ora, ora, eu comecei mesmo é falando do meu domingo atípico:


Tivemos hoje um compromisso numa associação beneficenteà qual pertencemos. Como isto está acontecendo hoje, num domingo, resolvemos, que só meu marido participaria. A mim caberia levar meu filho ao clube para almoçar.
Poderia ter contratado alguém para ficar com ele, como já o fizemos muitas vezes. Mas o domingo, sempre que possível, nós dedicamos a sair com ele, que a semana toda fica em casa, sem nada para fazer; a não ser procurar alimentos na geladeira, ouvir sempre o mesmo DVD da Rita Lee, ligar e desligar as TVS da casa ou voltar para seu quarto semi escuro e se deitar.
( Agora mesmo, interrompo o que escrevo, estou ouvindo o som de água de um chuveiro ligado. Tenho que auxiliá-lo no banho, enxugar, passar desodorante, escolher a roupa, passar desodorante...)


Voltei...


Ele não é sinônimo de silêncio. Utiliza-se de gritos constantes e frases repetitivas, as quais temos que responder ou repetir tantas quantas vezes for necessário para acalmá-lo. Não é uma criatura agressiva. Ainda bem! Mas também não é carinhoso e nem corresponde aos carinhos e agrados que lhe proporcionamos. Ele já é um adulto-criança, com comportamento típicamente AUTISTA, mas que possue a SÍNDROME DO X FRÀGIL.
Então, eu estava no clube com ele. Quando cheguei ao restaurante ele, como saiu à minha frente correndo, já havia comido uma coxinha, pedindo a segunda. Escolhi uma mesa e olhos e ouvidos atentos ao que ele comia e bebia. Pedi ao garçon, já antigo conhecido, alguma coisa para comer e beber e passei a observar meu filho e também as pessoas ao meu redor.
Notei na mesa à minha frente, um casal, parecendo ter a minha idade e outro casal mais novo. Chegou então um garoto de aproximadamente 5 anos, todo feliz, vindo da brinquedoteca ao lado, mostrando seus desenhos; ao que todos elogiaram e se alegraram. Pela conversa, percebi, eram os avós e os pais do garoto.



Foi aí, bem nesse momento, que eu sorri para eles, mas foi um sorriso que saiu carregado de uma profunda tristeza. Um pensamento muito forte: Se meu filho fosse normal, nesta hora eu não estaria ali cuidando dele, mas quem sabe, desfrutando com ele e sua esposa, as peripécias de seu filho - meu netinho.
Um aperto no coração e lágrimas querendo sair de meus olhos. Tentei me controlar. Comi o necessário. Esperei meu filho se saciar de salgadinhos e refrigerantes.Paguei a conta e voltamos para o carro, rumo à nossa casa.
No caminho, liguei o rádio, para me distrair e quem sabe para não ouvir as palavras repetitivas de meu filho. Eu tinha que tirar aquilo de minha cabeça, afinal, essas não eram minhas primeiras lágrimas.
Chorei quando meu filho nasceu.
Chorei quando soube que ele não era normal.
Chorei quando não encontrei escola que o aceitasse.
Chorei quando ele escapou de minhas mãos e eu o perdi.
Chorei quando ele pulou numa piscina funda e eu não sabia nadar.
Choro quando ele come muito e se engasga perigosamente.
Choro quando ele dorme e sua apnéia me assusta.
Choro muitas, e muitas vezes chorarei ainda.


Mas é sempre um choro calado, como o de hoje...

Chegamos ao portão do nosso Cantinho".
Quando o abri e entramos, aí sim chorei descontroladamente, sosinha, porque meu filho, ali dentro do carro comigo, não é capaz de reagir ou demonstrar saber o que estava acontecendo comigo.
Eu estava só, e desta vez tive medo. Muito medo!
Tive a impressão de ter visto um pedacinho de solidão entrar comigo pelo portão...

Há muito eu queria falar desse meu filho, que amo tanto quanto amo os outros dois. Relutei. Não resisti. Pronto. Falei!!!


Até o próximo...................

terça-feira, 13 de julho de 2010

ORAÇÃO FAMILIAR

Hoje não estou inspirada para comentar, descrever e nem mesmo fazer uma poesia.
Estou triste com fatos que estão acontecendo em nosso país, nosso estado, nossa cidade , nosso bairro. Que será que está faltando à nossa gente? Pensem comigo...
A única resposta plausível que achei: Está faltando DEUS no coração das pessoas.
Então, resolvi transcrever aqui uma Oração Familiar, que tenho comigo há muito tempo:

Senhor, faz de nosso lar um ninho do Teu amor.
Que não haja amargura, porque Tu nos abençoas.
Que não haja egoísmo, porque Tu nos animas.
Que não haja rancor, porque Tu nos perdoas.
Que não haja abandono, porque Tu estás conosco.
Que saibamos caminhar para Ti em nossa rotina diária.
Que cada manhã seja o início de mais um dia de entrega para Ti, Senhor.
Que cada noite nos encontre ainda mais unidos no amor.
Faz, Senhor, das nossas vidas que quiseste unir, páginas repletas com a Tua luz.
Faz, Senhor, dos nossos filhos o que Tu anseias.
Ajuda-nos a educá-los e orientá-los pelos Teus caminhos.
Que nos esforcemos no consolo mútuo.
Que façamos do amor um motivo para amar-te mais.
Que possamos dar o melhor de nós mesmos para sermos felizes no lar.
Que, ao amanhecer o grande dia de irmos ao Teu encontro, nos conceda estarmos
Sempre unidos para sempre a Ti.
Que assim seja!



PS: Esta é uma Oração Ecumênica.
Se todos pudessem orá-la, será que o mundo não seria melhor?
Tenho certeza que sim...

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Aprendizagem

Hoje visitei muitos blogs.
Fiquei encantada.
Não conhecia a diversidade de maneiras e técnicas
que podem ser usadas para torná-los atraentes,
visual e intelectualmente.
Senti que o meu é insignificante.
Deveria ter pesquisado antes.
Aprendido o beabá.
Devo entrar numa escolinha?
Desistir e começar a fazer tricô?
Cuidar do netinho e deixar essa brincadeira?

Pensando bem....
Acho que não.
Brincar com as palavras é muito bom.
Quer alguns gostem ou não!!!

Vou continuar tentando.
Uma hora aprendo a colocar som.
Borboletas voando.
Crianças brincando!

Viram só, até rimas apareceram!
Agora senti saudades dos bancos escolares.
Isso foi há muito tempo!!!!
Não importa, com as minhas tentativas continuo aprendendo...

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Esperando amanhcer

O sono já foi. Estou aqui, frente a uma janela, só com os vidros fechados, para me proteger do vento frio lá fora. Frente ao sol, que ainda não despontou; só seus raios, amarelando o céu, que avisto por entre alguns coqueiros e um frondoso pé de tamarindo, com suas folhas balançando calmamente. Espero o dia amanhecer. Só um galo já está cantando e caminhões, com seus faróis ainda acesos, que a menos de meio km estão passando na rodovia. Um após o outro, como se o dia não tivesse se tornado noite, ou a noite e o dia, para quem trabalha viajando pelas estradas, não tivesse nada a ver com sol e lua. Acabei. Mas o dia também já clareou...lindo!!!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Copa do mundo

Vou falar nada não!!! Nem sou fanática, mas em tempo de Copa do Mundo, só dá isso. Como amanhã tem jogo do Brasil, quer estejamos satisfeitos ou não com as condições socio economicas e políticas de nosso país, o Brasil para; e hajam teves para que todos possam assistir o jogo.
Como hoje é véspera, tenho que correr ao super mercado, adiantar todos os afazeres, que por rotina semanal, seriam feitos amanhã. Por isso gente, vamo que vamo, sem esquecer da pipoca!!! Brasil...il...il...il....
Fuuuuiiiiii....